Animais recuperados são devolvidos à natureza no Parque Estadual do Juquery

Seis animais assistidos pelo posto de comando veterinário se recuperaram e foram soltos; nas últimas 24 horas mais um calango recebeu atendimento, mas não resistiu
Texto e fotos: Comunicação CRMV-SP

A equipe de voluntários do posto de comando veterinário, formado para atendimento aos animais vítimas do incêndio que atingiu o Parque Estadual do Juquery, realizou nas últimas 24 horas incursões em algumas áreas previamente liberadas pelo Corpo de Bombeiros, visando o patrulhamento e resgate de animais vitimados. Mais um calango foi encontrado, mas não resistiu aos ferimentos provocados pelo fogo.

De acordo com o novo balanço, foram realizados atendimentos a sete calangos, dois tatuís, duas serpentes, dois ouriços cacheiros, um rato do mato e uma colméia de marimbondo-chapéu, que teve todos os ovos queimados. Apenas seis animais sobreviveram.

Os dois calangos que estavam em tratamento ontem no posto de comando veterinário já puderam ser soltos. O tatuí e o ouriço cacheiro atendidos também já puderam ser devolvidos à natureza.

Segundo o presidente da Comissão de Resgate Técnico Animal e Medicina Veterinária de Desastres do CRMV-SP, apesar do número pequeno de animais, as ações da equipe de médicos-veterinários, zootecnistas e biólogos voluntários tiveram uma expansão. “Além do patrulhamento para o resgate de animais vitimados, está sendo realizada a avaliação da atividade de fauna nessas regiões”, afirma Leonardo Maggio de Castro.

 As dinâmicas para esse trabalho, explica o presidente da Comissão, acontecem com a identificação visual de possíveis rastros, bem como também pela colocação de câmeras trap em pontos estratégicos com o objetivo de captar e registrar fotos e vídeos das espécies ativas nessas localidades, possibilitando avaliar a atual condição dos animais.

Sistema de comando de incidente

De acordo com o médico-veterinário e tenente aposentado dos Bombeiros, Cláudio Zago Junior, os voluntários foram divididos entre operacional; logística; administração; e posto médico avançado. “Os animais são triados pela escala de Manchester, utilizada também em hospitais humanos, e atendidos. Sendo necessária alguma intervenção ou cuidado intensivo, são destinados ao CRAS ou a clínicas veterinárias regulares previamente catalogadas”, destaca.

As carcaças dos animais mortos que forem encontrados serão encaminhados para o Zoológico de Guarulhos para perícia médica-veterinária, necropsia e laudo.

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